segunda-feira, 4 de maio de 2009

SABES O QUE É A Queima das Fitas?

Não?? Então BEMVINDO À VIDA UNIVERSITÁRIA!!



Cada ano, no mês de Maio, festeja-se o final do ano lectivo nas diferentes Universidades do País. Conhece-se como Queima das Fitas, e é basicamente a festa dos estudantes; na qual tomam parte desde os Caloiros até aos Finalistas de cada curso.

A "borga" inicia-se na noite de quinta-feira com a Serenata. O que é isso? Vejam estes vídeos a seguir e o descobrirão logo:













Entre outras diversas actividades destacam-se os Concertos musicais de cada noite no Parque ou Queimódromo, a Garraiada e o Cortejo, que tradicionalmente era na terça, mas agora passou para domingo. Neste, os finalistas vão à frente e os carros alegóricos e os caloiros seguem na outra parte traseira. Nesse dia do cortejo, os caloiros ao passarem pela tribuna deixam de ser caloiros e passam a pastranos. Os alunos de Medicina costumam ser os primeiros a passar a tribuna, como indica a tradição.


Em Coimbra no cortejo são oferecidas bebidas e comida nos carros alegóricos de cada curso.
Os finalistas usam uma cartola e uma bengala com as cores da sua instituição académica como sinal de orgulho de terem chegado ao fim da vida de estudante.


Sobre os carros os alunos do terceiro ano servem a todos. Os estudantes reconhecem-se bem: vão todos "trajados", e o fato -bem cuidado por empresas como a Toga- trata do seguinte:

Capa e Batina em Portugal é considerado o uniforme do estudante universitário. O traje surgiu em Coimbra como forma de distinguir o foro académico das demais classes e ofíciosExistem, portanto, um conjunto de regras de elaboração e utilização do traje que descrevem especificamente as características da calça ou saia, camisa, laço ou gravata, colete, batina, capa, sapatos.

O traje académico actual, também apelidado de "capa e batina", é composto por uma batina, que foi reduzida a uma casaca, colete, gravata preta, camisa branca, calças simples, sapatos simples, e por uma capa, que deverá tocar no chão, quando colocada sobre os ombros, sem dobras. Esta é a indumentária reservada aos homens, que também podem usar um gorro simples, sem borla. As senhoras, em vez da batina, usam um casaco pela cinta, mas não cintado, uma camisa branca, uma saia travada e abaixo do joelho, meias compridas, pretas e não opacas, sapatos simples, e uma capa igual à dos homens.
Ao final dos estudos está geralmente associado o "rasganço" de toda a indumentária académica, com excepção da capa e da pasta académica, que assim acompanham o resto da vida do antigo estudante. Hoje em dia, são raros os estudantes que fazem, de facto, o "rasganço", devido ao peso sentimental atribuído ao traje, no final do curso. Dá-se, então, um "rasganço" simbólico através da "proibição" de se voltar a vestir o traje, usando-se apenas a capa - esta é a indumentária mais característica dos Veteranos, os alunos com mais matrículas do que as necessárias para terminar o curso. Aos rapazes rasga-se a roupa toda com excepção dos colarinhos, punhos, capa e gravata. Às moças rasga-se apenas e só o que se não rasgou aos rapazes, isto é, os colarinhos, punhos, laço ou gravata e meias, a capa também não se lhes rasga.

As Fitas:

O uso da pasta académica só é permitido a partir do momento em que se deixa de ser caloiro e se passa a pastrano: a partir da Queima das fitas do ano da 1ª matrícula na Universidade. Contudo, o aspecto que a ela está mais associado são as Fitas. Estas são impostas ao estudante antes de este iniciar o último ano do seu curso. São oito fitas ao todo, da cor do curso de cada estudante, identificando-o como um Quintanista. Esta tradição remonta a meados do século XIX, quando as pastas eram compostas por duas partes independentes, e que eram mantidas unidas com recurso a estas fitas.
A "Queima das Fitas" tem as suas origens nas celebrações que se faziam aquando o final dos cursos, onde os Finalistas queimavam as suas fitas dentro de um penico. Tal como o "rasganço", aplicado ao traje académico, a "Queima das Fitas" é também um momento de despedida da vida de estudante. Terá sido iniciada em Coimbra, e é actualmente um dos maiores acontecimentos do calendário académico, em todas as cidades universitárias do país

Apesar disso não faltam detractores da Praxe (a tradição académica), que implica uma ierarquia que nem todos toleram. É o caso de muitas Repúblicas, muitas delas anti-praxe.

Durante a semana vamos tratar o tema da Universidade em Portugal, e Coimbra será o melhor exemplo.

Depois de ter conhecido esta informação toda, responde em comentários às seguintes questões:

  1. O que achas sobre a tradição académica?
  2. Encontras argumentos a favor da praxe?
  3. Se estudasses em Coimbra aderias às práticas habituais dos estudantes ou preferias viver numa República Anti-praxe?

4 comentários:

Anónimo disse...

1- É uma tradiÇão muito original e engrassada

2- não, são muito aborrecidos e não encontramos argumentos a favor para eles

3- Aderíamo-nos ás práticas habituais! sem dúvida alguma!


Beijinhos!!
Gemy e Laury

Anónimo disse...

1º e 2º Nós gostamos muito da praxe é uma tradiçao que ajuda muito para a integrçáo dos caloiros e é uma maneira de fazer festejos.

3ªNós faríamos as praticas habituais da praxe porque sao entretidas.

Los kie's Oli e Rodri.

Anónimo disse...

Hola! de un enlace en otro terminé en este blog.
Me pareció muy interesante la información sobre Portugal que aquí aparece y decidí comentar, espero que no le moleste!


un beso desde Galicia

Lorena disse...

É claro que non, e non molesta nada!

Benvindo entón, amig@