terça-feira, 16 de dezembro de 2008
É natal, é natal... la la la la la...
A maior árvore de Natal da Europa??
Como tem sido habitual desde o ano 2004 ou 2005 ¿? em Portugal apresenta-se a "maior árvore da Europa"; uma realidade ou uma exageraçao??
Existem muitas opinioes sobre este acontecimento que se tornou um orgulho para alguns portugueses e mais uma prova da desesperada procura da importância perdida -para os mais críticos-
O que é que vocês acham sobre este assunto??
E o que é que acham sobre o Natal em geral, e sobre o espírito natalício em relaçao ao consumo mais concretamente... ???
beijinhos e Bom Natal para todos!
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
A NOTÍCIA DO MÊS
Cristiano Ronaldo vence «Bola de Ouro»
Cristiano Ronaldo é o vencedor da «Bola de Ouro» em 2008, sucedendo ao brasileiro Kaká na distinção atribuída pela revista France Football para o melhor jogador do ano. O craque do Manchester United torna-se, aos 23 anos, no terceiro português a arrecadar o troféu, depois de Eusébio (1965) e Luís Figo (2000).
AP |
Com 77 nomeações para a primeira posição, num total de 96, Cristiano Ronaldo ficou uma aquém de Kaká em 2007 (o brasileiro contou, então, com 78 para o primeiro lugar), mas superou o brasileiro do AC Milan com total de 446 pontos contra 444, em 480 possíveis. De resto, o português foi o único a ser citado em todos os votos dos 96 jurados reunidos pela France Football.
Pepe integrava a lista dos nomeados, mas foi um dos cinco jogadores sem qualquer voto.
«Sonho tornado realidade»
«É um dos dias mais bonitos da minha vida. Ganhar este troféu… Como sonhei com este dia. Não tenho palavras para descrever a emoção que me preenche. Todos aqueles que me conhecem sabem que é um sonho tornado realidade», disse Ronaldo, em conversa com a France Football na sua casa em Manchester, Inglaterra.
Depois de Eusébio e Luís Figo, Cristiano Ronaldo é o terceiro jogador português a ser distinguido com a «Bola de Ouro». «Fico em sentido só de ouvir esses nomes. Tenho apenas 23 anos, é magnífico, é incrível!», rejubila, assumindo que, no seu íntimo, acreditou sempre que poderia ser o vencedor, não obstante a forte concorrência: «Tive sempre consciência do que fiz ao longo da época, mas tudo podia acontecer».
Esta terça-feira de manhã, CR7 regressa aos treinos em Carrington, a academia do Manchester United. Como será que se vai sentir? «Como sempre, vou trabalhar para me apresentar no meu melhor no próximo jogo. Quando acordar direi para mim próprio: quero ser ainda melhor!».
Quando Eusébio arrecadou a «Bola de Ouro», em 1965, o prémio era atribuído ao melhor jogador europeu a alinhar em campeonatos no «Velho Continente», sendo que quando foi Luís Figo o eleito, em 2000, a distinção destinava-se ao melhor jogador a alinhar em campeonatos europeus, independentemente da nacionalidade. Desde 2007, o troféu distingue o melhor futebolista do mundo, independentemente do campeonato e da nacionalidade.
Com a «Bota de Ouro» e a «Bola de Ouro» garantidas, Cristiano Ronaldo está ainda na corrida pelo prémio FIFA Word Player of the Year 2008, que resulta da votação dos seleccionadores nacionais e capitães de equipa das 207 federações inscritas na FIFA.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
HALLOWEEN
Teoria tradicional da origem do Halloween:
http://afixe.weblog.com.pt/arquivo/2005/11/halloween_em_po
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Lenda das Sete cidades
Conta a lenda que o arquipélago dos Açores é o que hoje resta de uma ilha maravilhosa e estranha onde vivia um rei possuidor de um grande tesouro e uma imensa tristeza por não ter um filho que lhe sucedesse no trono. Esta dor tornava-o amargo com a sua rainha estéril e cruel com o seu povo. Mas uma noite perante os seus olhos desceu uma estrela muito brilhante dos céus que aos poucos se foi materializando numa mulher de beleza irreal envolta em luz prateada. Com uma voz que mais parecia música essa mulher prometeu-lhe uma filha bela como o sol sob a condição que o rei expiasse a sua crueldade e injustiça através da paciência. O rei teria que construir um palácio rodeado por sete cidades cercadas por muralhas de bronze que ninguém poderia transpor. A princesinha ficaria aí guardada durante trinta anos longe dos olhos e do carinho do rei. O rei aceitou o desafio. Decorreram 28 anos e com eles cresceram a impaciência e o sofrimento do rei, que um dia não aguentou mais. Apesar de ter sido avisado que morreria e que o seu reino seria destruído, o rei dirigiu-se às muralhas, desembainhou a espada e nelas descarregou a sua fúria. A terra estremeceu num ruído terrível e das suas entranhas saíram línguas de fogo enquanto que o mar se levantou sobre a terra e a engoliu. No fim de tudo, restaram apenas as nove ilhas dos Açores e o palácio da princesa, transformado agora na Lagoa das Sete Cidades dividida em duas lagoas: uma verde como o vestido da princesa e a outra azul da cor dos seus sapatos.
o Milagre das rosas
Esta é uma das mais conhecidas lendas portuguesas que enaltece a bondade da rainha D. Isabel para com todos os seus súbditos, a quem levava esmolas e palavras de consolo. Conta a história que um nobre despeitado informou o rei D. Dinis que a rainha gastava demais nas obras das igrejas, doações a conventos, esmolas e outras acções de caridade e convenceu-o a por fim a estes excessos. O rei decidiu surpreender a rainha numa manhã em que esta se dirigia com o seu séquito às obras de Santa Clara e à distribuição habitual de esmolas e reparou que ela procurava disfarçar o que levava no regaço. Interrogada por D. Dinis, a rainha informou que ia ornamentar os altares do mosteiro ao que o rei insistiu que tinha sido informado que a rainha tinha desobedecido às suas proibições, levando dinheiro aos pobres. De repente e mais confiante D. Isabel respondeu: "Enganais-vos, Real Senhor. O que levo no meu regaço são rosas..." O rei irritado acusou-a de estar a mentir: como poderia ela ter rosas em Janeiro? Obrigou-a, então, a revelar o conteúdo do regaço. A rainha Isabel mostrou perante os olhos espantados de todos o belíssimo ramo de rosas que guardava sob o manto. O rei ficou sem palavras, convencido que estava perante um fenómeno sobrenatural e acabou por pedir perdão à rainha que prosseguiu na sua intenção de ir levar as esmolas. A notícia do milagre correu a cidade de Coimbra e o povo proclamou santa a rainha Isabel de Portugal.