segunda-feira, 20 de abril de 2009

25 de abril SEMPRE!


Para uns parece que foi ontem, para outros há muito tempo, e ainda para outros... não é do seu tempo!

Já lá vão 35 anos e o 25 de Abril é ainda sinónimo da liberdade que se vive hoje e que marca o maior período livre e sem censura da história portuguesa.

Lembrar esse tempo é também rever as imagens e os sons que fizeram história, como este vídeo dos comentários dos jornalistas daquele dia:













  • Nos tempos da ditadura havia agentes da PIDE (polícia internacional e de defesa do estado) que em qualquer lugar podiam escutar e denunciar todos os que mostrassem ideias contrárias às do governo de Salazar.



  • A censura era exercida sobre todos os assuntos



  • Quando os agentes da PIDE queriam "arrancar" uma confissão aplicavam torturas físicas e psicológicas aos pressos



Também conhecida como REVOLUÇÃO DOS CRAVOS, a Revolução do 25 de abril decretou o fim da ditadura do Estado Novo.
Foi pensada, programada e levada a cabo por um grupo de militares descontentes com o regime e a situação militar resultante da guerra colonial.
Estes militares, na sua maioria Capitães, uniram-se no chamado Movimento das Forças Armadas (MFA) e na madrugada do dia 25 tomaram os principais pontos estratégicos da capital.
Na tarde desse mesmo dia o presidente do conselho Marcelo Caetano rendeu-se no quartel do Carmo cercado pelos carros de combate do capitão Salgueiro Maia




A população apoiou desde o primeiro minuto o MFA, facto que se tornou decisivo para a vitória do movimento. O povo percebeu que os capitães tinham a vontade de restaurar liberdades há muito perdidas e enterrar um regime podre e caduco. Com a revolução dos cravos regressam as liberdades de opinião, expressão e imprensa.



Ao fim de 48 anos de ditadura a liberdade chegou. Portugal tornou-se um país de muitos partidos: os pressos políticos são libertados, os opositores do regime regressam a Portugal. E depois de muito esforço criou-se a Primeira Constituição democrática e tiveram lugar as primeiras eleições em 1976



Ficaram para a memória a música-senha de José Afonso -Grândola Vila Morena- e a literatura de autores como Manuel Alegre. Hoje quero trazer a esta entrada o poema 25 de Abril, de Sophia de Mello Breyner (1919-2004):



Esta é a madrugada que eu esperava



O dia inicial inteiro e limpo



Onde emergimos da noite e do silêncio



E livres habitamos a substância do tempo.








Caros alunos, durante a semana e como Comemoração ao 35º aniversário da REVOLUÇÃO DOS CRAVOS vamos tratar o tema. Na Sexta-Feira veremos o filme Capitães de Abril.


Para iniciar-se na história portuguesa podem ver o Vídeo do Blog-roll. Perceberam alguma coisa??


Para a semana espero os seus trabalhos. Imagino que com esta informação toda não deviam ter problema...


No entanto, para demonstrar o que já sabem respondam nos comentários a estas perguntas:




  1. Qual o herói popular da Revolução dos CRavos?


  2. O que é o Estado Novo?


  3. Como começou a revolução do 25 de abril?


  4. Quem ficou encarregado do governo após à saída do país de Marcelo Caetano?

2 comentários:

Anónimo disse...

Qual o herói popular da Revolução dos CRavos?

O capitão Salgueiro Maia


O que é o Estado Novo?

é o nome do regime político autoritário e corporativista de Estado que vigorou em Portugal durante 41 anos sem interrupção


Como começou a revolução do 25 de abril?

Foi pensada, programada e levada a cabo por um grupo de militares descontentes com o regime e a situação militar resultante da guerra colonial.


Quem ficou encarregado do governo após à saída do país de Marcelo Caetano?

Salgueiro Maia


feito por Gema
com a ajuda de Laura

Lorena disse...

Era demasiado responderem às perguntas sem ver os vídeos...

1ª e 2ª correctas

3- Começou de madrugada, com a música Grândola Vila Morena na rádio portuguesa

4- Ficou o general Spínola

*confio que saibam mais depois do filme da sexta-feria